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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Dia Mundia do Desenhista - Homenagem a Leonardo da Vinci


Dia 15 de Abril
Você sabia que existe o Dia Mundial do Desenhista? Esse dia foi escolhido em homenagem ao maior desenhista de todos os tempos, Leonardo da Vinci, que nasceu no 15 de abril de 1452. Esse dia foi instituído em 2011, através da Associação Internacional das Artes, organização não-governamental de artistas visuais ligada a Unesco.
Papel e lápis na mão são instrumentos vitais para o desenhista exprimir-se através de seus traços. O desenho é uma forma de comunicação. Talento nato ou habilidade adquirida, o certo é que o desenhista precisa estudar e praticar muito, entender a perspectiva, ângulo, profundidade, luz e sombra.
No Brasil temos muitos destaques no desenho e artes gráficas, lembrando os que marcaram época: Maurício de Souza, Ziraldo, os irmãos Caruso e tantos outros.
Quem foi Da Vinci?
Leonardo da Vinci usou o desenho como forma de expressão na arte, mas também para explicar suas descobertas e invenções.
Leonardo da Vinci foi desenhista, pintor, escultor, arquiteto, astrônomo, engenheiro etc.. Nasceu em 15 de abril de 1452 em Vinci, Itália, por isso seu nome, em referência a sua cidade natal.
Devido a sua habilidade artística ingressou na oficina de Andrea del Verrocchio como aprendiz, aos 14 anos. Ali teve uma base sólida nas técnicas de pintura, escultura e fundição. Logo revelou seus talentos, sendo aceito na Corporação dos Pintores de Florença aos 20 anos. Viveu nas cidades de Milão, Veneza e Roma. Artista curioso, estudou o corpo humano através da dissecação de cadáveres, estudou a natureza e fez muitos projetos que não saíram do papel. Era canhoto e treinou a escrita da direita para a esquerda. Criou projetos sobre aviação, arquitetura e engenharia mecânica. Em 1516 foi para a França a convite do rei Francisco I, morreu dois anos depois aos 67 anos em 02 de maio de 1519.

Para conhecer um pouco sobre a Itália Renascentista e o universo de Da Vinci na Milão de Ludovico Sforza, não deixe de ler "Os Cisnes de Leonardo", de Karen Essex, vencedor do Prêmio Roma na categoria estrangeiro.

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terça-feira, 11 de abril de 2017

Dia da Terra - 22 de Abril



As comemorações existem para alertar ao maior número de pessoas sobre o que precisa ser mudado ou incentivado. O Dia da Terra é um alerta planetário, um alerta para cada terráqueo que nela vive. A terra é a nossa nave-mãe, cuidar dela, protegê-la é um dever de cada cidadão. Envolve também cuidar da bagagem e dos passageiros. A bagagem são os recursos naturais e os passageiros todos os animais do planeta, incluindo o animal homem!



 O Dia da Terra é comemorado internacionalmente no dia 22 de abril. Essa data se fortaleceu a partir de 1990, mas surgiu bem antes, nos EUA em 22 de abril de 1970, quando milhões de pessoas participaram de um ato contra a poluição.
Em 1987 foi criado, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, comissão da ONU, a Carta da Terra com o objetivo de documentar um código de ética planetário. Em 1992 foi internacionalmente conhecida e retomada, na Cúpula da Terra realizada no Rio de Janeiro, porém só foi finalizada no ano 2000, com tradução para 40 idiomas. Hoje 2017 divulgamos a Carta da Terra, esperando que continue a ter força e que não tenha sido um modismo para a época em que foi tão alardeada, que não nos esquecemos dos seus princípios e que conscientes deles possamos nos guiar para um mundo melhor, com cultura de paz, tolerância, sustentabilidade e sociedades democráticas.

Ato todo são 16 princípios agrupados em quatro tópicos:
1- Respeitar e cuidar da comunidade de vida
2- Integridade ecológica
3- Justiça social e econômica
4- Democracia, violência e paz.

Abaixo faremos um resumo dos princípios, mas não deixe de conhecê-la integralmente no link abaixo

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2- Integridade ecológica
3- Justiça social e econômica
4- Democracia, violência e paz.

Abaixo faremos um resumo dos princípios, mas não deixe de conhecê-la integralmente no link abaixo:

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentável.
11. Afirmar a igualdade e a equidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.



Crédito das imagens: Recortes de telas sob o tema "Mãe-Terra" Vera Medeiros

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Proibição de celulares na sala de aula

Com a inclusão digital, que busca o uso das tecnologias para a aprendizagem, as escolas estão passando por grandes desafios no que concerne ao uso de celulares, pois estes são proibidos nas salas de aula.

Muitos estados e municípios criaram leis proibitivas. No nosso estado, Rio Grande do Sul, a Lei da proibição de celulares é de nº 12.884, de 03 de janeiro de 2008. Na época da lei o celular era usado para fazer ligações telefônicas, sem o aparato todo que o norteia atualmente, porém de lá pra cá o celular deixou de ser um simples telefone, abarcando o próprio contato com o mundo através das redes sociais, jogos e uma infinidade de aplicativos.

 O desenvolvimento das novas tecnologias não tem volta. Esse é o século da informação. E a educação é o primeiro alvo, pois há necessidade de buscar uma inteligencia coletiva entre estudantes e professores no convívio em ambientes de troca, de colaboração e de compartilhamento com ética e segurança.
 
O número de celulares aumenta de forma crescente no Brasil. Segundos dados da Anatel o Brasil em fevereiro de 2017 possuía 242,9 milhões de celulares, numa densidade de 117,34 cel/100 hab, quer dizer, há mais celulares do que pessoas. Os jovens tem no celular sua própria vida, não apenas o telefone, mas redes sociais, uma gama de aplicativos, busca de informações e contatos virtuais, incorporados à sua rotina.

 O grande desafio é aprender seu uso de forma ética e segura, o  uso pedagógico deve ser incentivado. A UNESCO defende o uso de celular em sala de aula, como um aliado na educação. Em 2013 a Unesco publicou um guia com 10 recomendações para governos implantarem políticas públicas que utilizem celulares como recurso nas salas de aula.Coordenação de Educação 2013 – Diretrizes para Política de Aprendizagem Móvel.  


Documento da UNESCO em PDF:
 http://www.bibl.ita.br/UNESCO-Diretrizes.pdf