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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

USO SEGURO E PEDAGÓGICO DA INTERNET.

USO SEGURO E PEDAGÓGICO DA INTERNET.


USO SEGURO E PEDAGÓGICO DA INTERNET.


A Internet pode ser um lugar de respeito e educação, um espaço público, livre e aberto a expressão e informação no mundo globalizado?

Essa é uma preocupação não só de pais e educadores mas de muitos segmentos, como a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, criada pela SaferNet.

http://www.safernet.org.br/site/prevencao

Essa entidade também desenvolve pesquisas periódica e ações de prevenção contra os perigos na Web, como oficinas e palestras.

Muitas pesquisas apontam para o elevado número de crianças que navegam sem mediação ou orientação de um adulto.

No portal da SaferNet está disponibilizado uma Cartilha com dicas de segurança e proteção, guia de netiqueta (boas maneiras nas relações virtuais) e Direitos humanos e cidadania no ciberespaço. Realmente a orientação ainda é o melhor que proibir.

Dicas do NTM – Núcleo de Inclusão Digital

Professora Vera Medeiros

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

VII Seminário Interno de Informática Educativa

VII Seminário Interno de Informática Educativa

Dia 01 de dezembro iniciou  o VII Seminário de Informática da Rede Municipal de Caxias do Sul, com relatos no turno da manhã e da tarde.  A noite aconteceu a palestra com Dr. Daniel de Queiroz Lopes.
No sábado de manhã serão ministradas várias oficinas:
Microcontos no Twitter
Resgatando as memórias orais com Podcast
Tralhando com Wikis na Língua Estrangeira
Trilha do Calendário
Geografia no Google Maps
Artes Visuais no Glogster
Apresentação dos alunos da Escola Angelina Sassi Comanduli na abertura do Seminário.
À tarde a EMEF Caldas Junior apresentou o relato " Ph da
àgua", trabalho de pesquisa coordenado pela professora
Simone  Tonietto,com as 8as. séries da escola.
Essa pesquisa foi decorrente da parceria com a Universidade
de Caxias do Sul. A UCS desenvolveu experimentos de
oxiredução e divulgação do projeto maior "Ph do Planeta",
todas essas ações estão relacionadas ao ano internacional
da Química.
Os alunos coletaram várias amostras de água.Mediram o pH
das amostras através da utilização de soluções indicadoras
coloridas.

Para maiores informações acesse o portal  QNint
 
http://qnint.sbq.org.br/agua/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Seminário Regional de Uso de Tecnologias na Educação


No dia 28 de novembro de 2011 ocorreu o Seminário Regional de Uso de Tecnologias na Educação da Região Serrana: Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Vacaria.

Com o objetivo de ampliar e qualificar as discussões sobre o uso de Tecnologia na Educação.
No turno da manhã aconteceu mesa redonda com os palestrantes Ana Claudia Figueroa, Carla B. Valentini, Gladis Falavigna e Edson C. Camargo.
A tarde aconteceram os relatos por sala temática. "WebQuest e Blog uma alternativa de trabalho - Projeto Uca" foi um dos trabalhos apresentados da Escola Caldas Júnior:



http://ucacaldas.blogspot.com/2011/11/seminario-regional-de-uso-de.html

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Prezi

Alimentos Despoluentes

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Capitalismo pode ser sustentável?

O Capitalismo pode ser sustentável?

O Brasil está discutindo a inclusão do direito de “ser feliz” na Constituição, reforçando o direito do cidadão de ser feliz. Nosso país passa por um momento muito bom na economia. Nossa economia está em expansão. O PIB cresceu. Cada vez mais parece que a felicidade tem a ver com economia. A felicidade é um desejo de todo mundo. Platão, na Antiguidade já discutia sobre a felicidade.
O progresso traz felicidade? Até que ponto o crescimento da renda garante a felicidade? O dinheiro traz felicidade?
Hoje em dia a “felicidade” está cada vez mais atrelada ao consumismo. A mídia promete felicidade na aquisição de produtos.
MAS E O MEIO AMBIENTE?
Se chegarmos num padrão de consumo de primeiro mundo o meio ambiente vai sofrer as conseqüências.
A propaganda continua nos dizendo que você é o que você consome, que precisamos daquele carro para ter poder, que será respeitado pelo que você consome, que será feliz se fizer aquela aquisição.As imagens das propagandas são sempre super mentiras.
Quando saio as compras me sinto muito feliz, mas é passageiro, logo passa, ai surge um problema e fico triste de novo, precisando adquirir um novo bem para me sentir bem. Se trocar a máquina de lavar que já está ultrapassada, onde ela vai ser colocada?
Quando fomos visitar o aterro sanitário me doeu na alma. A terra é nossa mãe, nos dá vida, água, alimento, vida... e no seu ventre enterramos nosso lixo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vulcões e a Origem do Planeta

Os vulcões parecem que se prestam a papel de vilão, não é mesmo? Quantas vidas e cidades destruídas quando eclodem?
Mas qual será o papel dos vulcões?



Para isso vamos voltar no tempo, na formação do nosso planeta. Há 4 bilhões de anos a terra foi se formando.



O núcleo da terra sempre liberou enorme quantidade de calor. Os vulcões são exemplos do calor interno do nosso planeta.
Observando o que acontece na Islândia podemos entender como o calor interno transforma a superfície da terra. A Islândia é atravessada por uma fissura, que atravessa a terra, percorrendo o fundo do oceano. A Islândia surgiu da erupção de um vulcão, há 50 milhões de anos. A pluma vulcânica abaixo dela já foi mapeada, está a 20 km abaixo. Essa pluma vulcânica fornece calor as piscinas de água quente da Islândia. É passatempo nacional tomar banho nas águas quentes, nas fontes sulfúricas.
Há 225 milhões de anos atrás os continentes eram unidos formando a Pangéia, com o movimento das placas, esse continente se partiu causando a movimentação dos continentes. São 7 placas gigantes. Os continentes se movimentam 2 cm por ano. No futuro os continentes se unirão novamente formando um supercontinente gigante. Quando as placas colidiram, surgiram as cadeias de montanhas como os Alpes, Andes e Himalaia. A Nova Zelândia se formou com a junção de várias ilhas, formando uma cadeia de montanhas com a colisão das ilhas, há 5 milhões de anos.
Os terremotos acontecem quando as placas terrestres se colidem. As montanhas próximas ao epicentro tendem a crescer, como aconteceu no Himalaia com o terremoto do Paquistão, as montanhas cresceram 5 metros. O calor interno da terra empurra as montanhas para cima. E a água faz o papel inverso, ela tem o poder de carregar sedimentos provocando a erosão das rochas pelo rio. O Rio Amazonas é um exemplo, carregando grande quantidade de sedimentos dos Andes ao Oceano.
O lugar de maior atividade vulcânica no planeta é a Nova Zelândia, cenário para cientistas desvendarem a origem da vida na terra. Fontes de águas ferventes borbulhando num coquetel químico de sulfeto de hidrogênio, arsênico, dióxido de carbono a 75 graus Celsius. Parece uma mistura mortal, mas há bilhões de organismos muito primitivos, vivendo e se alimentando nessas águas. É uma sopa rica em nutrientes .
Há 4 bilhões de anos a terra tornou-se apropriada para a vida. As fontes hidrotermais no fundo dos oceanos, como vemos na Nova Zelândia, pode ter estimulado o surgimento da vida no planeta.

Os vulcões tem um papel importante nesse processo, pois eles possibilitaram a origem da vida.
Na infância da terra o sol era 30% mais frio que hoje. Foram os vulcões que aqueceram a terra expelindo dióxido de carbono. O dióxido de carbono sempre foi vital para nosso planeta. Ele é que prende o calor. Foi uma compensação para o sol fraco.
O planeta Marte é congelado e estéril, sua atmosfera não tem dióxido de carbono. Vênus ao contrário tem 400 vezes mais dióxido de carbono que a terra, não favorecendo a vida.
Há 600 milhões de anos, o dióxido de carbono ajudou no salto evolucionário, para a vida mais complexa iniciar.
A vida primitiva foi dominada pelos estromatólitos.
Há 700 milhões de anos o planeta passou por um grande desastre. A Era Glacial congelou todo o planeta, como o planeta Júpiter. O oceano ficou coberto de gelo com camadas de 1 km. O congelamento global ameaçou a vida na terra. O gelo estava sepultando o planeta. Os vulcões salvaram o planeta. Em 2004 um vulcão explodiu uma camada de gelo na Islândia. Assim os cientistas puderam comparar o fenômeno que aconteceu na era glacial. A liberação de dióxido de carbono pelo vulcão faz toda a diferença.
Há 630 milhões de anos a camada de dióxido conseguiu manter o calor provocando o descongelamento. A terra enfrentou tempestades, de -50 graus Celsius para 50 grau positivos, foram grandes mudanças climáticas. Através dos fósseis a origem da vida se desvenda. Um dos fósseis mais antigos, primeira prova de vida na terra encontrado são os estromatólitos, criaturas microscópicas, organismos unicelulares. Se não fosse a era glacial eles ainda dominariam o planeta.
Seres multicelulares complexos explode, fósseis encontrados provam isso, como o fóssil da Dickinsonia e diácara. Animais e plantas avançam na água na terra e no ar. Ocorre um salto evolucionário.
Controlando a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, os vulcões geraram um processo extraordinário. O plâncton proliferou nos oceanos, pintando-os de verde, os oceanos absorvem o carbono da atmosfera, o plâncton absorve o carbono para produzir suas conchas, quando morrem descem aos oceanos produzindo as rochas do fundo do mar, através do carbono dos plâncton. O gás, preso abaixo, retorna a atmosfera durante uma erupção vulcânica, formando o ciclo completo. A vida e os vulcões conservaram nosso planeta numa temperatura confortável. Em 4 bilhões e meio de anos a terra se formou e o calor interno luta para escapar. Toda a história da terra foi dirigida pelo calor dentro dela. Os vulcões não são somente a força da destruição, mas a força da vida no planeta.

http://www.youtube.com/watch?v=M6vJwwsSmrU&feature=related

Sugestões para Plano de Aula: retrato falado da terra, como era no passado, hoje e projeção para o futuro, produzir uma erupção vulcânica com vinagre, bicarbonato de sódio e anelina.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Araucária x Pinus Ilhote

A araucária, (Araucaria angustifolia) é uma conífera nativa conhecida também como pinheiro-do-paraná.As florestas desse pinheiro foram devastadas pelas serrarias o que provocou sua substituição por outras vindo de outros países, de crescimento mais rápido e adaptadas a diversidade de climas.



Copa da araucária na periferia de Caxias

Araucárias no centro de Vila Seca

O  Pinus ilhote é uma conífera exótica, foi introduzido no Brasil em fins dos anos 40, principalmente pela rapidez de crescimento e reprodução. As diversas espécies vieram primeiramente da América do Norte e da Ásia.
Pinus ilhote - ocupando os campos 

A nivel econômico : madeira, celulose e resina.
As paisagens foram alteradas.
As sementes dispersadas com o vento alastram-se por quilômetros. Atualmente não deve mais ser usada nas margens de rodovias, para sombras ou para ornamentação, e sim com fins comerciais: madeira, celulose e resina.

Muitas áreas nativas estão sendo prejudicadas com o pinus.
O grande potencial invasor da espécie, inibe o crescimento de outras plantas, competindo com as nativas.

A vegetação nativa é a original, florestas, capoeiras, cerradões, cerrados, campos, campos limpos, vegetações rasteiras, etc.
Toda a descaracterização que altera ou elimina a vegetação nativa caracteriza-se por desmatamento.

A derrubada começou com a colonização do Brasil, primeiro as florestas da costa brasileira, a Mata Atlântica.Extrativismo intenso Pau-brasil, jacarandá e madeiras nobres. Hoje restam menos de 5% da área original, afetando a sobrevivência de ecossistemas. Alertas denunciam que em 50 anos a Mata Atlântica desaparecerá.

A situação atual é crítica percebe-se uma mudança na geografia da devastação que continua acelerada.

Pesquisas já estão sendo realizadas apontando a influência do cultivo de pinus sobre o meio ambiente.

Para ler mais sobre pesquisas sobre o efeito do plantio do pinus:
http://www.ageflor.com.br/noticiassetorinterna.php?id=48

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Entrevista com o educador Bernardo Toro

Nos anos 90, o filósofo e educador colombiano Bernardo Toro sintetizou as sete competências básicas que devem ser desenvolvidas nos alunos. Esses saberes tornaram-se o norte da educação contemporânea em diversos países.
- Dominar as linguagens utilizadas pelo homem,
- saber resolver problemas,
- analisar e interpretar fatos,
- compreender o entorno social e atuar sobre ele,
- receber criticamente os meios de comunicação,
- localizar e selecionar informações,
- planejar e decidir em grupo.

Recentemente, ele acrescentou uma oitava: criar no estudante uma mentalidade internacional: "Quando esse jovem chegar à idade adulta, seu campo de ação não será apenas o bairro ou a cidade: será o mundo".

A reportagem na integra está no site da nova escola:
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/precisamos-cidadaos-mundo-425252.shtml

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Código Florestal

A proposta de alterações no Código Florestal é projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB – SP), foi aprovado na Câmara no dia 24 de maio , com a inclusão de concessão de anistia aos produtores que desmataram Áreas de Preservação Permanente (APPs) às margens dos rios e encostas até 2008.

Ongs e várias entidades são contrárias às alterações da legislação ambiental, que ameaçam não só florestas e ecossistemas naturais, mas também populações que vivem em áreas inapropriadas ou de risco nas grandes cidades.

A destruição do meio ambiente e seus impactos na sociedade tem origem no nosso modelo de desenvolvimento, que incentiva a expansão de áreas de pastagem para pecuária e monoculturas, favorecendo o crescimento do agronegócio.


Vale a pena ver os vídeos para entender tanta polêmica:
Estadão.com.br


As principais propostas do novo código- Jornal do Brasil:

Reserva legal

Lei atual: determina que a manutenção de florestas e outras formas de vegetação nativa deve ser de 80% em propriedades em área de floresta na Amazônia Legal, 35% nas propriedades em área de cerrado na Amazônia Legal e 20% nas demais regiões. Se a área da reserva for menor que o previsto em lei, o proprietário deve promover a recomposição.

Margem de rios

Lei atual: prevê proteção da vegetação até 30 m de distância das margens dos rios mais estreitos, com menos de 10 m de largura.

Texto votado: no caso de áreas já desmatadas, a recomposição deverá ser de 15 m de distância da margem. Permanece a exigência de 30 m para as áreas que se mantiveram preservadas.

Anistia

Topos de morro

Lei atual: proíbe utilização do solo em topos de morros, montes, montanhas e serras, encostas com declive acima de 45°, restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues, bordas de chapadas, áreas com mais de 1,8 mil m de altitude.

Texto votado: o texto admite a manutenção de atividades florestais, pastoreio extensivo, culturas lenhosas perenes, como café, maçã, uva, ou de ciclo longo, como a cana de açúcar, que não estavam previstas no texto apresentado pelo relator.

Áreas consolidadas

Lei atual: a classificação de área rural consolidada inexiste no código em vigor.

Texto votado: atividades em áreas rurais consolidadas - anteriores a 22 de julho de 2008 - localizadas em Área de Preservação Permanente poderão ser mantidas se o proprietário aderir ao Programa de Regularização Ambiental. A autorização será concedida em caso de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto.

Em tempo: 2011 e a história continua, dois líderes extrativistas: José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo foram mortos em uma emboscada na cidade de Nova Ipixuna, no Pará no dia 24/05, mesmo dia da votação do Código Florestal. Os líderes denunciavam desmatamentos ilegais!


domingo, 17 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Arte

Refletindo com Míriam Celeste

Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto”

Leonardo Boff. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana



.

É nos encontros e relacionamentos que crescemos, aprendemos, ampliamos nossos horizontes. O cotidiano nos oferece a riqueza desses encontros. Deles germinam sentimentos, sensações e pensamentos. O que pensamos do saber do outro? Confiamos no seu saber? Nos encontros prazerosos e abertos acolhemos as descobertas. Nos encontros dificultosos, germinam preconceitos e confrontos. Nessa interação com o mundo vamos construindo nosso conhecimento da realidade. Cuidar da qualidade desses encontros nos abre caminho para ultrapassar nossos limites. Temos perspectivas, conceitos, cristalizados que nos limitam, é preciso olhar através de outra perspectiva, mais ampla, mais aberta, mais profunda.

Miriam Celeste refere-se à arte, ao educador do ensino da arte, que convocando os sentidos de seus alunos, no aprender vendo, no exercício do olhar abre uma nova perspectiva para a mediação no ensino da arte em nossas escolas, formando um olhar educado, cultivado, sensível e pensante. Devido à falta de atenção ao exercício de olhar, exige-se uma revisão nesse processo educativo. Provocar encontros com a arte, idas a museus, galerias, exposições e espetáculos teatrais. Propor desafios instigantes sem respostas óbvias, sempre mediando os encontros, podemos mobilizar inúmeras habilidades, como interpretar, apreender e aperfeiçoar-se.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Oração pela Liberdade

Sol e Lua - acrílico sobre madeira

Oração pela liberdade

Miguel Ruiz

Hoje, Criador do Universo, pedimos que venha até nós e compartilhe uma comunhão de amor. Sabemos que Seu nome verdadeiro é Amor, que temos uma comunhão com Você por compartilhar a mesma vibração, a mesma frequência em que Você vibra, porque Você é a única coisa que existe no universo.


Hoje ajude-nos a ser como Você, a amar a vida, ser a vida, ser amor. Ajude-nos a amar da forma como Você ama, sem condições, expectativas, obrigações ou julgamentos. Ajude-nos a amar e a aceitar a nós mesmos sem nenhum julgamento, porque quando nos julgamos, acreditamos em nossa culpa e sentimos necessidade do castigo.


Ajude-nos a amar tudo o que Você criou incondicionalmente de modo especial outros seres humanos, principalmente os que vivem perto de nós: nossos parentes e as pessoas que tentamos amar com tanta força. Porque quando os rejeitamos, rejeitamos a nós mesmos, e quando nos rejeitamos, O rejeitamos.


Ajude-nos a amar os outros da forma como são, sem condições, Ajude-nos a aceitá-los da forma como são, sem julgamento para que possamos viver em completa paz e amor.


Hoje é um dia muito especial. Hoje abrimos nossos corações para amar novamente, de forma que podemos dizer ao outro “Eu amo você”, sem medo algum com sinceridade. Hoje nos oferecemos a Você. Venha até nós, use nossas vozes, nossos olhos, nossas mãos e nossos corações para partilhar a nós mesmos, numa comunhão de amor com todos. Hoje, Criador, ajude-nos a ser como Você. Obrigado por tudo o que recebemos neste dia, especialmente pela liberdade de ser quem realmente somos. Amém.

Uma Canção dos Índios Cherokees

Uma canção dos índios cherokees,

uma tribo da América do Norte,

diz que certa vez um homem implorou

para que Deus falasse com ele.

Um rouxinol, então, começou a cantar.

Mas o homem não ouviu e pediu novamente.

Um trovão ecoou nos céus.

O homem, porém, foi incapaz de percebê-lo. Disse: “Deus, deixe-me vê-lo”. E uma lua brilhou nos céus.

O homem nem notou e começou a gritar desesperado:

“Deus, mostre-me um milagre!”

E uma criança nasceu.

Mas o homem não sentiu o pulsar da vida e começou a chorar:

“Deus, toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo!”

E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro.

O homem a espantou com a mão e, desiludido, continuou seu caminho.

Triste, sozinho e com medo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mudança na Educação

Mudança na Sociedade, Mudanças na Educação: o fazer e o compreender

Resumo do texto de José Armando Valente


Esse texto de José Armando Valente nos mostra que as transformações em que nossa sociedade passa, a partir do sistema produtivo, seguem para um novo paradigma, da parte da produção para a sociedade. Nesse novo paradigma o conhecimento é o fator fundamental, e isso requer um repensar nos processos educacionais. Sabemos que a mudança na educação é sempre lenta. Como essas mudanças deverão afetar a educação e quais serão suas implicações pedagógicas?

Sabemos da necessidade de transformações na escola, mas não sabemos até que ponto. A escola hoje está entre o ensino conservador e a aprendizagem mais liberal.

Fazendo uma comparação com a produção, no fordismo, trabalhadores pouco qualificados dominam partes da produção, empurrando as partes fragmentadas até a montagem do produto final. Na escola tradicional o professor também empurra as informações para os alunos. No novo paradigma, da produção enxuta, exige-se profissionais mais qualificados, que tomem decisões, assumam responsabilidades. Nas escolas o professor deverá estar mais qualificado para criar situações onde o aluno processe as informações e reflita sobre os resultados obtidos, pois o conhecimento é o fruto do processamento da informação, da compreensão. Ai chegamos a outra questão: Que ações educacionais deverão promover a compreensão?

Mudanças na sociedade

Segundo Valente as mudanças são rápidas a nível econômico, mas são mais lentas na educação.

O paradigma da linha de produção fordista já é passado, mas a escola ainda está estanque em diversos aspectos, principalmente no pedagógico (passar informação), na sua estrutura de disciplina, horários, etc...

No paradigma da produção enxuta exige-se indivíduos que saibam tomar decisões, assumir responsabilidades, escolhas.. Já não interessa mais o fazer, o montar, o passar adiante, mas a compreensão, a transformação da informação.

As novas propostas de educação não tem se mostrado satisfatórias até o momento pois ainda continua estanque a concepção da transmissão de informação e estrutura de disciplinas. Os conteúdos não favorecem a criação de ambientes de aprendizagem para a construção do conhecimento.

Como fazer a passagem do fazer para o compreender? Esse é dos maiores desafios educacionais, enfrentar as mudanças na escola para atender a demandas da sociedade do conhecimento.

Segundo Valente as mudanças abrangem:

  • Resgate do espaço da escola como ambiente educativo. Nesse espaço a informação deve ser convertida em conhecimento, por isso a questão do espaço e tempo deve ser revista na escola.

  • Sala de aula contextualizada e estendida a outros ambientes fora da escola, viagens, excursões, museus e em casa.

  • Currículo – O conhecimento deve ser construido e contextualizado (vinculado à realidade). Nesse sentido o currículo deve ser construido pelo professor e aluno.

  • Papel do professor como facilitador. A construção do conhecimento se dá por meio da depuração do conhecimento do aluno, incentivando a reflexão e a crítica.

  • Papel do aluno: constantemente intercedendo no aprimoramento, deve ser ativo, caçador de problemas para resolver e de assuntos para pesquisar, desenvolver habilidades como aprender a aprender, deve ter claro que aprender é fundamental para sobreviver na sociedade do conhecimento.

  • Nova gestão escolar; Administração mais flexível, mais autonomia de seus membros, professores também serão gestores desse processo educativo. Gestão deverá ser voltado a facilitar os processos de aprendizagem, aprimorando od mecanismos de gestão e de ensino-aprendizagem.

  • Papel da comunidade de pais- lar deverá ser um importante centro de aprendizagem. Os pais precisam saber o que é aprender na sociedade enxuta e como eles podem estimular e contribuir para a aprendizagem dos filhos, assim poderá ser mais ativos na Escola, contribuindo com sua experiência e ou auxiliando nas atividades de gestão pedagógica.

  • Auxilio de especialistas externos – Essa nova proposta deverá ser acompanhada pelos profissionais envolvidos, contar com o apoio de especialistas mais experientes.

  • Papel das novas tecnologias – ferramenta para comunicação de profissionais da escola e consultores ou pesquisadores externos, para apoiar a formação de alunos, nas habilidades que serão fundamentais na sociedade de consumo.

    Somente a inclusão não é indicação de mudança, não é o computador que permitirá ao aluno entender determinado conceito. A compreensão é fruto de como o computador é utilizado e de como o aluno está sendo desafiado na atividade de uso desse recurso.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Os Quatro Compromissos

Férias de verão com muita leitura!!

Na nossa região temos o hábito de curtir as férias de verão nas praias do litoral sul. Esse ano, devido as chuvas, foi muito propício para quem gosta de ler. E isso é muito bom, pois o livro é um prazer solitário que nos enriquece muito!

O livro do mexicano Don Miguel Ruiz: Os Quatro Compromissos – O livro da Filosofia tolteca , me tocou fundo, sabedoria tolteca e verdades universais. Para educadores é um prato cheio para entender nossos alunos.
Mas temos que compreender nossas próprias atitudes primeiro, lá vai....

Aprendemos que ao nascer já estamos condenados a viver o sonho social, que inclui todas as regras, crenças de uma sociedade, não escolhemos nossas crenças. Começamos a ser domesticados na família. Crianças acreditam em tudo o que os adultos dizem. Treinamos nossos filhos a partir de um sistema de castigos e recompensas. Mas nesse processo de domesticação nossas inclinações naturais são perdidas.

Fingimos ser o que não somos pelo medo de ser rejeitado. E acabamos sendo nosso próprio treinador. Nos punimos por não seguir as regras. Acabamos por sermos tiranizados pelo nosso juiz interno. Uma parte de nós carrega a culpa, a vítima, que se compadece de si mesma, se menosprezando.

Quando quebramos as regras, sentimos estranha sensação no plexo solar, é o medo, a insegurança. Por isso é preciso muita coragem para desafiar nossas crenças. Nosso juiz interno se baseia nessas crenças, decretando a sentença e a vítima sofre a culpa e o castigo. E cada vez que nos recordamos da culpa, nos castigamos novamente. O medo controla nosso sonho exterior. Experimentamos sentimentos negativos, como a raiva, o ciúme, a inveja, podendo nos levar a um inferno pessoal. Mantemos falsas crenças em nossas mentes que nos impedem de sermos livres e de enxergarmos quem realmente somos. Aprendemos a viver para agradar aos outros e sermos aceitos, mas não conseguimos nos encaixar nessa imagem perfeita que criamos.

Não podemos nos perdoar por não sermos o que idealizamos. Julgamos os outros de acordo com nossa imagem de perfeição.Ninguém pode nos fazer mal tanto quanto nós mesmos, o juiz, a vítima e o sonho social. A forma como nos julgamos é o pior juiz que jamais existiu. Quem mais nos faz sofrer nessa vida somos nós mesmos. O auto-sofrimento vem da auto-rejeição, quando descobrimos que nunca vamos conseguir atingir o ideal. Assim não aceitamos a maneira que somos e não aceitamos os outros da forma que são.

Firmamos centenas de compromissos, baseados no medo que nos fazem sofrer e fracassar. Podemos reclamar nosso poder pessoal rompendo com esses compromissos, que nos sugam energia e reafirmando compromissos que derivam do amor e conservam nossa energia. Nascemos com uma determinada quantia de poder pessoal que desperdiçamos nas obrigações que criamos, nos sentindo vazios e frágeis. Ruiz nos desafia a adotar quatro compromissos que irão aumentar nosso poder pessoal , nos livrando das obrigações que sugam nossa energia. Os quatro compromissos são:

1.Seja impecável com sua palavra
2.Não leve nada para o lado pessoal
3.Não tire conclusões
4.Dê sempre o melhor de si


Caminhos - acrílico sobre papel reciclado

Seja impecável com sua palavra

A palavra é o dom que vem diretamente de Deus, ela é o poder que temos de criar, de expressar nosso poder criativo. Através da palavra tudo se manifesta. É a força, o poder de criar os eventos em sua vida. É instrumento de magia, se usada para criar beleza e amor. Seu mau uso é magia negra. Usada para espalhar nosso veneno pessoal, fazendo mau uso dessa força, criando o inferno em nossas vidas, ignorando os efeitos mágicos que produzimos. A mente humana é como um terreno fértil onde sementes estão sendo plantadas continuamente. Sementes de medo geram infelicidade. Sempre que aceitamos uma opinião ao nosso respeito, estabelecemos um compromisso que se torna parte do nosso sistema de crenças. Assim desenvolvemos complexos em nossos filhos, obrigando-os a carregar essa magia negra por anos e anos a fio. As pessoas que nos amam fazem isso conosco, precisamos perdoá-las, elas não sabem o que fazem .

A palavra é como um encantamento e nós as usamos como feiticeiros, encantando-se uns aos outros, impensadamente. Lançamos feitiços com nossas opiniões. Durante nossa domesticação recebemos opiniões sobre nós, muitas vezes depreciativas, em que acreditamos, firmando compromissos.
Ser impecável, sem pecado, é não cometer pecado contra sua natureza, é assumir a responsabilidade por seus atos, sem julgamentos ou culpas. O pecado começa quando nos rejeitamos. Auto-rejeição é o pior dos pecados. Ser impecável com sua palavra é não usá-la contra você mesmo. Se amo a mim mesmo irei expressar esse amor e respeito nos meus relacionamentos e não serei afetado por encantamentos que me prejudicarão. Temos que expurgar as fofocas de nossas vidas. Fofoca é magia negra, como um vírus de computador que se alastra numa corrente infinita, é um veneno instalado que cria o inferno.
Se adotarmos a impecabilidade da nossa palavra, seremos imunes aos venenos emocionais, não sendo terra fértil para a magia negra. Use a palavra para gerar amor se quiser ser feliz, começando com você mesmo.

Não leve nada para o lado pessoal

Levamos para o lado pessoal porque concordamos com o que está sendo dito. No período de nossa domesticação aprendemos a levar tudo para o lado pessoal, achamos que somos responsáveis por tudo. Nada do que os outros fazem é motivado por nós, mas por eles mesmos, de acordo com os compromissos que as pessoas possuem em suas mentes. Se ignorarmos comentários que nos magoam (lixo emocional dos outros), estaremos imunes a esse veneno. Se não tivermos necessidade de sermos aceitos, nada nos magoará. Se você ama a si mesmo, gosta da maneira como você é, assim você não levará nada para o lado pessoal.

Nossa mente percebe outras dimensões, outras vozes internas, de nosso anjo da guarda, e de cada compromisso, que provocam conflito interno quando não respeitamos o compromisso. Somos viciados em sofrimento, esse vício é um compromisso que reafirmamos todos os dias. Você se torna imune a magia negra e encantamentos se não levar para o lado pessoal. Pode dizer sim ou não, sem culpa ou autojulgamento. Para fazer escolhas responsáveis você tem que confiar somente em você, seguir seu coração.

Não tire conclusões

Temos o hábito de tirar conclusões, sobre tudo, sobre o que os outros estão pensando ou fazendo, entendemos errado, levamos para o lado pessoal e reagimos enviando veneno emocional com nossa palavra (pedindo problemas..) . Os problemas foram causados pelas conclusões erradas levadas para o lado pessoal. Criamos veneno emocional tirando conclusões erradas, principalmente por tagarelarmos sobre elas, isto é transferindo veneno para os outros. Seria mais fácil pedir esclarecimento, mas preferimos levar para o lado pessoal tirando conclusões que nos predispõem ao sofrimento. Tirar conclusões em relacionamentos é pedir problemas. Pensamos que nossos parceiros sabem o que pensamos e não precisamos dizer o que queremos.

Acreditamos que todos enxergam a vida da mesma forma que nós, julgam e sofrem como nós. Por isso temos medo de ser nós mesmos em presença dos outros, achamos que os outros nos julgam e vitimam, tal como nós mesmos, portanto, antes que os outros tenham a chance de nos rejeitar, nós nos rejeitamos. Quando iniciamos um relacionamento enxergamos o que desejamos e se a pessoa tem alguma característica que não gostamos, acreditamos que podemos mudá-la com nosso amor. Mas o amor verdadeiro é aceitar a pessoa como ela é, sem tentar mudá-la, se tentarmos mudá-la é porque não a amamos de verdade. Fazer perguntas é a forma de não tirar conclusões. Sem tirar conclusões, sua palavra se torna impecável.

Dê sempre o melhor de si

Faça sempre o seu melhor, nem mais nem menos. Seu melhor possui mais qualidade quando estamos saudáveis, sóbrios, descansados e energizados. Se exagerarmos, esgotamos nossas energias, se fizermos menos vamos nos sujeitar a frustrações e culpas. Fazendo o melhor estaremos livres de julgamentos e autopunição. Quebramos um encantamento sob o qual sempre estivemos. Dando o melhor de si viveremos intensamente nossa vida, seremos mais produtivos, iremos nos doar à nossa família, comunidade, a todos. A maioria das pessoas só age quando espera recompensa e não aprecia a ação, por isso não fazem o melhor. Se agirmos pelo prazer de agir, sem esperar recompensa, estaremos realmente apreciando a vida. Nosso juiz interno não terá a oportunidade de descobrir nossa culpa ou de nos condenar. Quando fazemos o melhor de nós pelo prazer de fazer, estamos agindo porque apreciamos agir.

Vivamos o momento presente aqui e agora , façamos sempre o melhor na procura de liberdade pessoal, na busca do amor-próprio. Precisamos honrar o homem ou mulher que somos. Respeitar, aproveitar e amar nosso corpo, alimentando-o, limpando-o, curando-o, isto é a comunhão com Deus. Nosso corpo é uma manifestação de Deus e se sabermos honrá-lo, tudo vai mudar em nossa vida.

Abraço ao planeta - montagem e acrílica sobre papel reciclado.
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