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domingo, 28 de agosto de 2016

Pinus - Ameaça à diversidade



Antigamente cortava-se árvores indiscriminadamente para a demanda de madeira, lenha e celulose. As árvores produziam madeira para construção civil, móveis e queima. Na nossa região a mata de araucária, inserida no bioma da Mata Atlântica, abundante não só nos horizontes sulinos, mas presente também nos estados de Paraná e Santa Catarina, quase desapareceu por conta das demandas das serrarias. A araucária foi protegida pelo Código Florestal Brasileiro nos anos 60. 

 

Para a substituição dessa demanda, grandes áreas foram reflorestadas com a utilização de árvores vinda de outros países. Programas de reflorestamento optaram por árvores de crescimento rápido, como o Pinus elliottii, da América do Norte, com madeira de qualidade e crescimento rápido.

O Pinus elliottii foi introduzido com sucesso no Brasil por volta dos anos 70, dentro dos programas de reflorestamento com incentivos fiscais. Pinheiro de crescimento rápido, adaptado ao frio e a solos pobres, favoreceu alternativa para desenvolvimento de várias regiões. Madeira utilizada com destaque na construção civil, mas também na celulose, pois produz a fibra longa, preferido para fabricação de caixas de papelão e embalagens. Com 17 anos sua madeira já pode ser utilizada. Sua resina também é importante economicamente pois é utilizada para a produção de breu e terebentina. 

Pinus no meio das nativas

 
Sabemos que as industrias florestais são importantes para a demanda da industria de celulose e madeira. Porém o preço por essa demanda está se mostrando muito alto. Essa espécie é considerada invasora alterando ambientes naturais. Suas sementes são aladas, dispersam-se com o vento causando uma grande ameaça à diversidade pois a lenta decomposição de suas folhas prejudicam a germinação de espécies nativas e aumenta a acidez do solo.

Devido ao interesse econômico as matas nativas são substituídas pela monocultura que rende divisas, ao contrário da mata original. A proliferação desmedida, sob os auspícios do interesse econômico provocou alterações preocupantes no ecossistema natural, provocando a redução da biodiversidade com a ameaça de extinção de vários animais considerados endêmicos. As grandes monoculturas de árvores para o corte proliferam-se também nos campos, no bioma Pampa, alterando significativamente esse ecossistema, exterminando a fauna dependente desse bioma. A transformação dos campos nativos em monocultura de pinus provocam desequilíbrio ambiental, provocando a extinção de espécies e alteração das relações ecológicas dos ecossistemas. A biodiversidade, vital para o equilíbrio dos ecossistemas está em perigo ameaçando o fim de uma infinidade de animais e aves, que dependem das nativas para sobreviverem.


O Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no RS de 2003 denuncia 250 espécies de animais ameaçados de extinção no nosso estado, muitas devido à expansão da monocultura de árvores para a industria madeireira.

Principais animais ameaçados: onça-pintada, onça-parda, mono-carvoeiro, macaco-prego, guariba, mico-leão-dourado, preguiça-de-coleira, caxinguelê, anta, queixada, cateto, tatu de rabo mole, veado campeiro, furão, gambá, cuíca, ouriço-caixeiro, preá, serelepe, capivara, tamanduá-mirim, jaguatirica, bugio-ruivo, lobo-guará, quati, irara, lontra, paca e a cutia estão entre os mamíferos ameaçados de extinção. As principais aves ameaçadas são a gralha-azul, tirivas e papagaios.

Para saber mais:

FONTANA, Carla S, BENCKE, Glayson A, REIS, Roberto E. - Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Rio Grande do Sul - Edipucrs, 2003

KOCH, Marília Machado, HENKES, Jairo Afonso - A interferência das plantações de pinus spp nos ecossistemas dos Campos de Cima da Serra, RS in

IPTU VERDE NAS CIDADES COM CONSCIÊNCIA AMBIENTAL!


A cidade de Caxias do Sul está revelando sua face urbanizadora de forma selvagem em relação ao meio ambiente. A área urbana tem aumentado fazendo com que as terras de maior extensão, mesmo com arborização de nativas ou protegidas no caso do pinheiro brasileiro, estão sendo vendidas para construtoras, causando um grave risco para os ecossistemas. Essas áreas são desmatadas para a construção de infraestrutura para os tais loteamentos. Como acontece em todo o Brasil, a construção civil é uma das grandes causadoras da degradação ambiental.
 Há décadas trabalhamos com conscientização ambiental nas escolas, com esperança de que as gerações vindouras não promovam ações de destruição ambiental. Sabemos que meio ambiente e sustentabilidade já estão em pauta não só nas escolas, mas em todas as esferas das sociedades, reforçados pela mídia e pelo próprio Poder Público. Então ficamos sem saber o que responder ao estudante que pergunta sobre uma destruição local:
- Professora, se devemos ter tanto respeito com o meio ambiente, porque desmataram tanto em Ana Rech?
- Por que? Também pensei, reforçamos tanto os cuidados com o meio ambiente, os projetos da escola são todos voltados a isso, como responder a essa questão? 

Bom, fui pesquisar, falar com as pessoas de Ana Rech e o que ficou muito claro foi que as terras foram vendidas forçosamente, pois o IPTU(Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) chegou por aqui, ficando os valores altíssimos para quem tem mais de um terreno. Isso é chocante, pois as empreiteiras se aproveitam dessa situação, ficando ainda com a imagem de salvadoras das vítimas do IPTU.


Transcrevo abaixo o artigo 225 da Constituição de 1988 que nos assegura o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, como obrigação do Poder Público e nossa obrigação e dever de defendê-lo.

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
§ 4º O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.
§ 5º O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamento)
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento) (Regulamento)
Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; (Regulamento)
com base nesta lei também foi estabelecida a Política Nacional do Meio Ambiente,
 A área urbana avança levando tudo o que encontra pela frente. Araucárias, pinheiros da época dos dinossauros, desaparecendo da nossa paisagem por conta do poder econômico!
Imagens de Vila Seca, interior de Caxias do Sul

Pesquisando sobre IPTU verde descobrimos que várias prefeituras de vários estados brasileiros já estão aplicando-o, com redução de até 80% para os terrenos declarados como não edificáveis e não explorados economicamente.
O IPTU verde é um mecanismo em que o cidadão consegue descontos, devido ao uso racional e sustentável, como conservação de área verde, e outras condutas sustentáveis.


E o nosso município? Fiquei chocada, muito chocada, considerada a cidade mais limpa do Brasil, exemplo nacional de coleta mecanizada seletiva de lixo etc.. não tem IPTU verde, isso mesmo, acarretando o que citei no início, a degradação das áreas verdes da periferia urbana.
Encontrei apenas um projeto de lei complementar de 03 de junho de 2014 do vereador Guilherme Guila Sebben/PP, com tímidos descontos de 3% a 20% aos proprietários de imóveis que adotem medidas que estimulem a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá, nascida Agnes Gonxa Bojaxhiu nasceu no dia 26 de agosto de 1910, em Skophe na atual Macedônia. De origem albanesa, católicos praticantes viviam numa comunidade de maioria muçulmana. Seus pais Nikola e Drana tinham posses, faziam caridade e viviam bem até a morte de seu pai Nilola em 1919. Sua mãe Drana costurou muitos vestidos de noiva para sustentar suas três crianças: Aga, Lazare e Agnes.
Assistir missas diárias e fazer o rosário eram rotina na vida de Agnes. Sua mãe era muito caridosa, cuidava de um bêbado e de uma viúva mãe de 6 filhos, que depois depois de falecer teve seus filhos adotados pela mãe de Agnes.
Agnes, muito religiosa, já queria ser freira aos 12 anos, mas antes disso já dava aulas de catecismo. Inteligente e estudiosa, lia muito sobre missionários na Índia. Aos 18 anos fez votos às Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, congregação muito atuante na Índia. Em Dublin aprendeu a falar inglês e recebeu treinamento para a vida religiosa, escolheu o nome de Teresa, em homenagem a freira espanhola Santa Teresa de Ávila.

Em 1929 parte para a Índia, começou ensinando geografia na Escola de Santa Maria em Calcutá. Chocava-se com a quantidade de mendigos e leprosos nas ruas da cidade. Em Bengaly ajudou as irmãs de Loreto no hospital  e novamente viu muita miséria e pobreza. Em 1937 faz seus votos definitivos de pobreza, castidade e obediência. Seu caráter nobre e bondoso encantaram a todos pois que ela jamais ficou indiferente à miséria, doença e sofrimentos dos outros. Visitava hospitais, favelas e famílias carentes. Em 1946 ouve o chamado que vai transformar sua vida, ela deveria deixar o convento e viver com os pobres. Seu pedido foi negado e somente em 1948 recebe a permissão de viver como freira independente. Faz um curso de enfermagem em Patna e retorna à Calcutá, onde passa privações, mas seguindo seu destino, vai de casa em casa, ensinando noções de higiene, ensinando a ler e escrever, cuidando de doentes, dos necessitados e pobres como ela. Deus nunca lhe faltou, pois desse voto de pobreza ela iniciou uma grande obra.

A Congregação Missionária da Caridade foi aprovada pela Santa Sé em 1965, atuando em vários países como Albânia, Palestina, Rússia, China, Canadá, Cuba, EUA etc. Em 1973 recebe o Prêmio Templeton e em 1979 o Prêmio Nobel da Paz.
Madre Teresa faleceu no dia 5 de setembro de 1997 em Calcutá,  em 19 de outubro de 2003 foi beatificada.

Sua vida foi calcada no amor ao próximo e na fé inabalável.

" Antes de falar, é necessário que você ouça, pois Deus fala no silêncio do coração."

" Nós não podemos fazer coisas grandes, apenas coisas pequenas com amor."
" O mundo não tem fome apenas de pão, mas tem fome de amor, de ser querido, de ser amado".

" Se realmente queremos amar, devemos aprende a perdoar." 

" Não se permitam se sentirem desanimados por qualquer fracasso, contanto que vocês tenham feito o melhor que puderam".

" Em vez de morte e tristeza, vamos trazer paz e alegria para o mundo. Para isso devemos pedir a Deus por Seu dom de paz e aprender a amar e aceitar cada um como irmãos e irmãs, filhos de Deus. Nós sabemos que o melhor lugar para crianças aprenderem a amar e rezar é na família, vendo o amor e a oração de seus pais e mães. Quando as famílias quebram ou se desunem, muitas crianças crescem sem saber como amar e orar. Um país onde muitas famílias foram destruídas desta forma tem muitos problemas. Tenho visto com frequência, especialmente em países ricos, como crianças se voltam para drogas e outras coisas para escapar de se sentirem não amadas e rejeitadas."

Bibliografia:
BALAN, Patrícia, NOBRE, Ricky - Madre Teresa de Calcutá A Doutrina do Amor, Série Vida e Fé nº 2. Editora Escala. SP

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Sustentabilidade e diversidade


Quando viemos morar no interior fiquei impressionada com dois enormes eucaliptos próximos a nossa moradia, gigantescos com tronco e galhos claros reinando nas alturas. De vez em quando alguma ave de rapina pairava nos galhos mais altos. Nos dias quentes e chuvosos brotavam cogumelos comestíveis por debaixo das folhas. Usávamos suas folhas para chá e infusão para problemas respiratórios. Essas árvores gigantescas deviam ter pelo menos uns 50 anos, sabíamos do seu crescimento rápido, por isso são preferidas para a industria de celulose, madeireira e moveleira.

Certa vez amigos entendidos nos alertaram sobre os perigos do eucalipto, principalmente quanto a absorção de água. O eucalipto é originário da Oceania. Por volta do século XIX alastrou-se para a Europa e o mundo todo, usado para drenagem de pântanos, já que consome uma grande quantidade de água. No Brasil chegou em fins dos anos 60, principalmente devido ao valor econômico, para a industria de celulose.
 O cultivo de árvores na forma de monocultura empobrece a terra, desrespeitando todas as formas de vida de um ecossistema.
 Floresta transitória de eucalipto, a terra em que brota logo estará nua, sofrendo de erosão,  com o corte das árvores para o mercado.






Os benefícios apregoados devia-se principalmente ao seu crescimento rápido e adaptabilidade a diversidade de climas. Estávamos na época em que a Revolução Verde parecia a grande solução para a fome da humanidade. O discurso ideológico da revolução verde apoiava as inovações tecnológicas na agricultura, silvicultura, envolvendo a utilização de agrotóxicos, mecanização do campo, sementes modificadas e destruição de florestas nativas para plantio de monoculturas de árvores de crescimento rápido. Buscava-se maior produção, a custa da destruição da diversidade, prejudicando tanto a flora, pois foram escolhidas algumas espécies consideradas milagrosas, (pinus, acácia, eucalipto), quanto da fauna, que não sobrevive nas monoculturas de árvores exóticas.

As primeiras experiencias foram exitosas, mas já de longa data sabemos dos resultados desastrosos em várias partes do mundo. Os mais prejudicados foram os pequenos produtores que se tornaram dependentes de fertilizantes, pesticidas e máquinas produzidas por multinacionais, não conseguem competir com as grandes empresas agrícolas, resultando em êxodo rural e endividamento.
A fome no mundo não foi solucionada, porém o consumismo aumentou exageradamente. Produções de grãos atendem principalmente a alimentação da pecuária intensiva, então a fome não é falta de alimentos, mas falta de recursos para adquiri-los. A água, outro problema sério que enfrentamos tem abastecido principalmente a irrigação da produção de grãos, que consome 70% da água doce no mundo. O setor da agricultura e pecuária intensiva também gera gases que aumentam o efeito estufa.

Segundo o livro de Vandana Shiva (indiana Ph.D em filosofia e ativista ambiental) “Monocultura da Mente” (Editora Gaia, 2003) a silvicultura científica, que brotou da Revolução Verde nasceu de interesses comerciais, reduzindo o valor da diversidade da vida das florestas ao valor de uma poucas espécies, ao custo da destruição de ecossistemas das florestas tropicais à uniformidade da linha de montagem, pois a fábrica serviu de modelo à floresta modelo, onde são eliminadas as árvores nativas, sem valor comercial, para a maximização dos lucros, sem respeito a diversidade, que é a base da estabilidade ecológica e social.


Depoimento de Vandana Shiva O tempo e o modo - [RTP 2012]

Jogos Olímpicos da Era Moderna


Jogos Olímpicos da Era Moderna


Estamos no 31º Jogos Olímpicos, porém apenas 28 Jogos foram realizados, visto que em não foram realizados os Jogos de 1916, que aconteceriam em Berlim , devido à Primeira Guerra Mundial e os Jogos de 1940 e 1944 devido à Segunda Guerra Mundial. 
A cidade de Londres já sediou 3 Olimpíadas, de 1908, 1948, e 2012. As cidades de Atenas, Paris e Los Angeles já sediaram por duas vezes.
2016 é a vez do Brasil, no XXXIº Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
 
1896 - I Jogos Olímpicos – ATENAS - Grécia
1900 - II Jogos Olímpicos – PARIS - França
1904 - III Jogos Olímpicos - SAINT LOUIS - Estados Unidos da América
1906 - Edição comemorativa - ATENAS - Grécia
1908 - IV Jogos Olímpicos – LONDRES - Reino Unido
1912 - V Jogos Olímpicos – ESTOCOLMO - Suécia
1916 - VI Jogos Olímpicos - devido a 1º Guerra Mundial essa Olimpíada não foi realizada
1920 - VII Jogos Olímpicos – ANTUÉRPIA - Bélgica
1924 - VIII Jogos Olímpicos – PARIS - França
1928 - IX Jogos Olímpicos – AMSTERDÃ - Países Baixos
1932 - X Jogos Olímpicos - LOS ANGELES - Estados Unidos da América
1936 - XI Jogos Olímpicos – BERLIM - Alemanha
1940 – XII – devido a 2º Guerra Mundial essa Olimpíada não foi realizada.
1944 - XIII devido a 2º Guerra Mundial essa Olimpíada não foi realizada.
1948 - XIV Jogos Olímpicos – LONDRES - Reino Unido
1952 - XV Jogos Olímpicos – HELSINQUE - Finlândia
1956 - XVI Jogos Olímpicos – MELBOURNE - Austrália
1960 - XVII Jogos Olímpicos – ROMA - Itália
1964 - XVIII Jogos Olímpicos – TÓQUIO - Japão
1968 - XIX Jogos Olímpicos - CIDADE DO MÉXICO - México
1972 - XX Jogos Olímpicos – MUNIQUE - República Federal da Alemanha
1980 - XXII Jogos Olímpicos – MOSCOU - União Soviética
1984 - XXIII Jogos Olímpicos - LOS ANGELES - Estados Unidos da América
1988 - XXIV Jogos Olímpicos – SEUL - Coreia do Sul
1992 - XXV Jogos Olímpicos – BARCELONA - Espanha
1996 - XXVI Jogos Olímpicos – ATLANTA - Estados Unidos da América
2000 - XXVII Jogos Olímpicos – SYDNEY - Austrália
2004 - XXVIII Jogos Olímpicos – ATENAS - Grécia
2008 - XXIX Jogos Olímpicos – PEQUIM - República Popular da China
2012 - XXX Jogos Olímpicos – LONDRES - Reino Unido
2016 - XXXI Jogos Olímpicos - RIO DE JANEIRO - Brasil