Parasitismo de ninho.
Uma ave rajada com piados
incessantes, tremulando as asas rapidamente, ao lado um tico-tico
bem menor aproxima-se com o bico recheado de quirera de milho, a ave
maior abaixa-se com o bico aberto para receber o alimento do pássaro
menor. O tico-tico se afasta e a ave maior o persegue piando alto e
exigindo mais comida. Para quem não sabe da historia dos filhotes de
chupim, não entende o que está acontecendo: O tico-tico está alimentando
um filho adotivo maior do que ele, nascido no seu ninho!
Nome científico: Molothrus bonariensis
Nome comum: Chupim
As fêmeas dos chopins não constroem seus ninhos,
depositam seus ovos em ninhos de outras espécies, como tico-tico e
sabiás. As fêmeas, vítimas desse parasitismo incubam e chocam o
ovo do chumpim. Os filhotes maiores eclodem primeiro e
muitas vezes ejetam os ovos ou os filhotes verdadeiros para fora do ninho. Assim os pais
adotivos alimentam e se dedicam ao filhote do hospedeiro.
O chupim macho é uma ave muito bela, sua plumagem
negra brilha em tons de azul escuro. A fêmea tem as cores escuras
opacas.
Eles se alimentam de grãos, insetos e frutos.
Reprodução: As fêmeas fecundadas procuram um
ninho onde colocar seus ovos enquanto os machos procuram novas fêmeas
para fecundar.
O
ovo do chupim eclode em torno de 10 dias,
ganhando grande vantagem de outras espécies, que demoram de 2 a 8 dias a
mais. O filhote do parasita nasce antes e é alimentado primeiro,
crescendo mais rápido que os filhotes verdadeiros. Estes quando
eclodem, são menores não conseguindo competir com o outro de corpo
e bico maior, e acabam morrendo por fome, ou jogados fora do ninho.
Em muitos lugares, onde não haviam chupins, eles apareceram principalmente devido ao desmatamento,
aumentando o número desses pássaros parasitas,
provocando impacto negativo sobre outras espécies, que tem decréscimo de seus
descendentes.
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