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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Dia da Amazônia - 5 de setembro


Dia 05 de setembro é um dia muito especial, comemoramos o Dia da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. O dia refere-se a data da criação da província do Amazonas, por D. Pedro II em 5 de setembro de 1850.
Esta é uma data de alerta para esse importante bioma que está ameaçado e que influencia o clima do planeta.
Esse bioma, patrimônio da humanidade possui 6,9 milhões de quilômetros quadrados abrangendo nove países, entre os quais o Brasil: Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. No Brasil, cerca de 60% da Floresta Amazônica distribui-se entre nove estados: Amazonas, Pará, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, e parte de Tocantins e Maranhão.

Biodiversidade:
A fauna é riquíssima com cerca de 1.300 espécies de aves, 400 de mamíferos, e milhões de insetos, muitos dos quais ainda não identificados pelos cientistas. A flora envolve mais de 40 mil espécies!
Outra grande riqueza que se destaca é a hidrografia, pois é a maior bacia hidrográfica do planeta. 

Palafitas às margens do Rio Purus 



Vegetação típica a beira de igarapés em época de cheia






Pode parecer que o solo da floresta é muito rico, porém ao contrário, é um solo arenoso, a camada de nutrientes é alimentada pela própria floresta devido a decomposição de resíduos da flora e fauna, como folhas secas, animais mortos que formam um húmus, mas sem sua cobertura torna-se um solo árido.
A fauna desse ecossistema é muito específica, são animais de pequeno e médio porte que vivem no alto das árvores. Os animais típicos são os macacos, aves, cobras, marsupiais e também uma grande variedade de peixes nas suas águas. 
O futuro da Amazônia está ameaçado por diversas atividades predatórias que provocam o desmatamento como plantações de soja, pecuária, extração de madeira ilegal, mineração e construção de obras como hidrelétricas e ferrovias.
Apesar do alerta de cientistas e especialistas em clima e de muitas iniciativas de apoio à floresta, o desmatamento ainda é alarmante, ameaçando a biodiversidade da região e também mudanças climáticas em nível planetário.
 Um dos maiores financiadores de proteção da Amazônia é o governo da Noruega. Em 2008 o governo assinou um acordo com a Noruega em que este país enviaria US$ 1 bilhão para o Fundo da Amazônia para projetos de preservação até e 2015, sob a condição do envio ser liberado conforme a redução do desmatamento. Foram liberados recursos entre 2008 e 2014 favorecendo mais de 80 projetos.

 O acordo foi renovado para 2020 sem limites de valores, porém com a premissa da diminuição do desmatamento. A Noruega está pressionando também a demarcação das terras indígenas e o fim dos cortes de verbas para a FUNAI. O desmatamento tem aumentado desde 2015 e este país tem cobrado uma postura do governo brasileiro sob pena de reduzir os investimentos, o que favoreceu o veto pelo presidente Temer da medida provisória que reduzia a zona de proteção da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará para a construção de uma ferrovia.



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